Beatriz da Conceição - Ovelha Negra
Chamaram-me ovelha negra
Por não aceitar a regra
De ser coisa, em vez de ser;
Rasguei o manto do mito
E pedi mais infinito
Na urgência de viver Caminhei vales e rios
Passei fomes, passei frios
Bebi água dos meus olhos
Comi raízes de dôr
Doeu-me o corpo d'amor
Em leitos feitos de escolhos Cansei as mãos e os braçosBeatriz da Conceição - Ovelha Negra - http://motolyrics.com/beatriz-da-conceicao/ovelha-negra-lyrics-spanish-translation.html
Em negativos abraços
De que a alma foi ausente
Do sangue das minhas veias
Ofereci taças bem cheias
Á sede de toda a gente Arranquei com os meus dedos
Migalhas de grãos, segredos
Da terra, escassa de pão
E foi por mim que viveu
A alma que Deus me deu
Num corpo feito razão
Beatriz da Conceição - Oveja negra (Spanish translation)
Me llamaron oveja negra
por no aceptar la regla
de ser una cosa en lugar de un ser,
rasgué el manto del mito,
y pedí infinitamente más
en la urgencia de vivir,
caminé por valles y ríos,
pasé hambre, pasé frío,
bebí el agua de mis ojos
comí raíces de dolor,
me dolió el cuerpo de amor
en lechos hechos de escollos
se cansaron mis manos y mis brazosBeatriz da Conceição - Ovelha Negra - http://motolyrics.com/beatriz-da-conceicao/ovelha-negra-lyrics-spanish-translation.html
en abrazos negativos
de los que el alma estaba ausente
de la sangre de mis venas,
ofrecí tazas bien llenas
a la sed de toda la gente,
arranqué con mis dedos
migajas de granos, secretos
de tierra, escasa de pan,
y fue por mí que vivió
el alma que Dios me dio
en un cuerpo hecho razón.