- Votes:
 - See also:
 
Margareth Menezes - Matança lyrics
Cipó caboclo tá subindo na virola
 Chegou a hora do pinheiro balançar
 Sentir o cheiro do mato da imburana
 Descansar morrer de sono na sombra da barriguda
 De nada vale tanto esforço do meu canto
 Pra nosso espanto tanta mata haja vão matar
 Foi mata atlântica e a próxima amazônica
 Arvoredos seculares impossível replantar
 Que triste sina teve cedro nosso primo
 Desde menino que eu nem gosto de falar
 Depois de tanto sofrimento seu destino
 Virou tamborete mesa cadeira balcão de bar
 Quem por acaso ouviu falar da sucupira
 Parece até mentira que o jacarandá
 Antes de virar poltrona porta armário
 Morar no dicionário vida-eterna milenar
 Quem hoje é vivo corre perigo
 E os inimigos do verde da sombraMargareth Menezes - Matança - http://motolyrics.com/margareth-menezes/matanca-lyrics.html
 O ar que se respira
 E a clorofila das matas virgens
 Destruídas bom lembrar
 Que quando chegar a hora
 É certo que não demora
 Não chama Nossa Senhora
 Só quem pode nos salvar
 É caviúna, cerejeira, baraúna
 Imbuia, pau-d'arco, solva
 Juazeiro, jatobá
 Gonçalo-Alves, paraíba, itaúba,
 Louro, ipê, paracauba,
 Peroba, massaranduba
 Carvalho, mogno, canela, imbruzeiro
 Catuaba, janaúba, arueira, araribá
 Pau-ferro, angico, amargoso, gameleira
 Andiroba, copaíba, pau-brasil, jequitibá

















