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Amazan - Sertão Em Carne E Alma lyrics
Ei sertão, ei sertão
 É meu pedacinho de terra
 Minha vida, meu sertão
 No sertão quando é bem de manhãzinha setanejo se acorda na palhoça
 Chama o filho mais velho para a roça a mulher toma conta da cozinha
 Faz o fogo de lenha e encaminha um guisado, angu quente ou fava pura
 E depois de fazer essa mistura sai faceira igualmente uma condessa
 Com um quibongo de barro na cabeça e vai levar aos heróis da agricultura
 Ei sertão, ei sertão
 É meu pedacinho de terra
 Minha vida, meu sertão
 No sertão a tarefa é muito dura mas se tendo a colheita, a criação
 Ferramenta da roça, produção uma rede, um grajau de rapadura
 Umas dez polegadas n cintura a viola, uma baú, uma cabaça
 A tarefa e um litro de cachaça mescla azul, botinão, chapéu, baeta
 Fumo grosso, espingarda de espoleta e um cachorro mestiço bom de caça
 Ei sertão, ei sertão
 É meu pedacinho de terra
 Minha vida, meu sertão
 É preciso ter muita paciência, guardar milho num quarto empoiolado
 Sustentar criação com alastrado numa terra que tem pouca assistência
 Trabalhar numa frente de emergência esperando o inverno que não vem
 Insistir, crer em Deus e tratar bem, manter sempre a família tão unida
 Do chão seco arrancar o pão da vida sertanejo faz isso e mais ninguém
 Ei sertão, ei sertão
 É meu pedacinho de terra
 Minha vida, meu sertãoAmazan - Sertão Em Carne E Alma - http://motolyrics.com/amazan/sertao-em-carne-e-alma-lyrics.html
 No verão quando o sol se desortina se escuta o zumbido das abelhas
 O balir melancólico das ovelhas o dueto dos passáros na matina
 O bonito alazão sacode a crina o vaqueiro abolando chama a rês
 Os canções gritam todos de uma vez acusando a presença da serpente 
 Num concerto de música diferente da orquestra sinfônica que Deus fez
 Ei sertão, ei sertão
 É meu pedacinho de terra
 Minha vida, meu sertão
 E o traje do homem camponês quando sai pra uma festa ou para a feira
 A calça de mescla, uma peixeira um paletó listrado ou xadrez
 Umas botas de couro de uma rês para dançar forró enquanto é moço
 Um chapéu abalado, grande e grosso com uma pena qualquer de um passarinho
 E a medalha fiel do meu padrinho num rosário enfiado no pescoço
 Ei sertão, ei sertão
 É meu pedacinho de terra
 Minha vida, meu sertão
 Falar mal do sertão hoje eu não ouço não se entrega ao cansaço ou enxaqueca
 Um herói pelejando a seca contra a cheia combate sem sobrosso
 Respeita a moral de velho ou moçca também quer ver a sua respeitada
 Sem Brasil a América é derrotada com Brasil a América vale mil
 Sem nordeste o Brasil não é Brasil e sem sertão o nordeste não é nada
 Ei sertão, ei sertão
 É meu pedacinho de terra
 Minha vida, meu sertão
 Sem Brasil a América é derrotada com Brasil a América vale mil
 Sem nordeste o Brasil não é Brasil e sem sertão o nordeste não é nada








