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Antonio Nóbrega - Canudos lyrics
Eu, viandante de um chão poento.
 Dias queimosos, vida sem idílio.
 Preces voltadas para sóis ardentes,
 Luares claros a buscar o auxílio.
 Para os meus olhos, confusão pasmosa,
 Batalha surda, secular martírio.
 Ai, desatino!
 Ai, meu penar!Antonio Nóbrega - Canudos - http://motolyrics.com/antonio-nobrega/canudos-lyrics.html
 Ai, velho medo! sombra e malpassar!
 Vi mamelucos, pardos, vi cafusos.
 Rostos marcados: um santo sudário.
 Em bom conselho, bendegó, pontal,
 Vi conselheiro rezar solitário.
 E anunciando o inverno benfazejo,
 Em monte santo subiu para o calvário.









