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Celso Adolfo - Água Na Bomba lyrics
Os jasmins da palavra jamais (1)
 Sei que são flores, mas não sei quais
 Os amores terminando em ais
 Rangem muito, lembram demais
 O calor da palavra paixão
 Às vezes vem, às vezes vem não
 Com a palma da palavra mão
 Vez em quando bato, vez em quando não 
 Os dedos da palavra guitarra
 A onda aplaina a onda na barra
 A tarde quente da algazarra
 Explode a cigarra
 Se não é sinceramente
 A boca fala, o olhar desmente
 O bote da espiral serpente
 Desenrola o ar repentinamente
 Mas a dor da palavra jamais
 Quero sentir nunca mais, nunca mais
 O adeus da palavra cais
 Quero ver nunca mais, nunca mais
 Se a corda é velha, não afina
 'se não afina, não tarantina' (2)
 Fia, sacola, geraldo e titina:
 - água lá em casa, na bomba, na mina
 Celso Adolfo - Água Na Bomba - http://motolyrics.com/celso-adolfo/agua-na-bomba-lyrics.html
 Hora enluarada
 A palavra morro passa a boiada
 A lua da noite surge
 Sãodomingosprateada
 Mês de outubro esquenta
 A palavra rio enche e aumenta
 Céu arrebenta, eu pego e enrolo 
 E fumo as copisas sem fim
 Era tarde no meio do nada
 Era uma sombra de luz apagada
 Nenhuma voz, era a hora marcada
 Era um redimunho na estrada
 Aquilo, então, tava ali contra mim? 
 Desconcordei, apeei, contravim
 Disarriei, voei, zepelim
 Eu e mais eu, mais ninguém, eu sozim
 Tarde iluminada
 A seca torra toco e capim 
 Eu subo a serra e pego e enrolo
 E fumo o horizonte sem fim
 Tarde terminada
 A palavra passa a encruzilhada
 E some sozinha a pé na estrada
 E cessa de mim.








