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César Oliveira E Rogério Melo - Hora Do Sossego lyrics
Quando o sol treme nas lombas
relampeando a aba do freio,
a mutuca sai do mato
junta o gado num rodeio
Nesta hora do sosssego
as folhas perdem o guizo
e a "peonada" ressona
na sombra de um "paraíso"
A pipa d'água, tampada
com um guardanapo de estopa
fica "atentando" os caboclos
que vêm beber na sua boca
Um garnisé canta longe
ciscando o pé das macegas
e o sol, parado, sesteia
na cama verde das léguas
A natureza transpira
pelos umbrais do sossego,César Oliveira E Rogério Melo - Hora Do Sossego - http://motolyrics.com/cesar-oliveira-e-rogerio-melo/hora-do-sossego-lyrics.html
com tempo sesteando largo
na lassidão de um pelego
Uma carijó, desasada,
vem beber água no cocho
e acorda um cusco barbudo
com sua cantiga de choco
Nesta hora é proibido,
camperear montado em égua
buscar fósforos na venda,
rondar perdiz na macega
A visita q ia embora
fica embromando e não sai
pega um mate e outro mate
e a tarde logo se vai
o sol se veste com pala
das nuvens, antes do tombo
e deixa o baio da tarde
na sombra secando o lombo