- Votes:
- See also:
Detonautas - Ensaio Sobre a Cegueira lyrics
Onde não se pode mais encontrar um coração
Me provoca o teu despreso com um pouco de atenção.
A mentira que te cerca é mais normal do que se crê
Entre a sua liberdade e o meu direito de viver
Tente imaginar
Tente imaginar nós dois
Tente imaginar
Tente imaginar depois
E não confundir
Ódio com diversão, medo com paz!
E não confundir ódio com diversão
Afinal não estamos sós!
Onde não se pode mais encontrar um coração
Me provoca o teu despreso com um pouco de atenção.
A mentira que te cerca é mais normal do que se crê
Entre a sua liberdade e meu direito de viver
Tente imaginar
Tente imaginar depois
Tente imaginar
Tente imaginar nós dois
E não confundir
Ódio com diversão, medo com paz!
E não confundir ódio com diversão
Afinal não estamos sós!
Jovens sem nenhuma utopia
Caminham tensos pelas ruas de suas casas velhasDetonautas - Ensaio Sobre a Cegueira - http://motolyrics.com/detonautas/ensaio-sobre-a-cegueira-lyrics.html
Sem nenhuma luz, sem nenhuma luz de Fernando Pessoa
Fechados nas sexuais telas da impotência
Se masturbam contemplando corpos em decomposição!
Morte da minha fé,
Onde estavam o beija-flor e o arco-íris
Na hora do nascimento dessas criaturas
Quantas gotas de flor restam nos corredores dos céus
De vossas bocas.
Quais fontes clamam por vossos nomes?
Eu entrando na virtuosa idade
E eles entrando em idade nenhuma.
Os filhos da morte burra
Cheiram o branco pó da anemia
Esqueceram que um dia tocaram na poesia da
Transgressão em pleno ventre de suas esquecidas mães
Esqueceram de colar o ouvido ao chão
Para ouvir as ternas batidadss do coração das borboletas.
Os filhos da morte burra
Jamais levantam uma folha para conhecer o amor dos incertos
Jamais erguem taças ao luar para brindar a
Vigorosa lua
Os filhos da morte burra,
Desconhecem ou jamais ouviram falar em iluminação
Apenas abrem a boca para vomitar
E não confundir
Ódio com diversão, medo com paz!
E não confundir ódio com diversão
Afinal não estamos sós!