Manel - Dona Estrangera
El teu avi tenia un bigoti llarg I blanc,
I el sucava en cervesa tèbia en tavernes dels Alps.
Pels matins les teves tietes baixen a banyar-se,
A una platja escenari de la Segona Guerra Mundial.
Dona estrangera,
Com em veuen els teus ulls?
Ton pare destil·la prunes I les deixa fermentar,
I en fires exsoviètiques ven licor de vuitanta graus.
Al jardí la teva àvia vesteix kimono blanc,
Mentre el sol vermell es pon entre les branques d'un bonsai.
Dona estrangera,
Com em veuen els teus ulls?
Dona estrangera.Manel - Dona Estrangera - http://motolyrics.com/manel/dona-estrangera-lyrics-portuguese-translation.html
Mentre ballem em mullen les aigües del Rin,
Entro amb un tanc rus a Berlín,
M'espanta el teu passat víking.
Mentre ens besem entre copes d'arbres gegants,
Ta mare resa a déus estranys,
Ton pare educa uns elefants.
Quan fem l'amor dos-cents dansaires otomans,
Giren contents al meu voltant,
Somriuen I piquen de mans.
I ens abracem I pujo en un tramvia groc,
Passejo entre obres del Barroc,
Em perdo en la Terra del Foc.
Manel - Mulher estrangeira (Portuguese translation)
O teu avô tinha um bigode longo e branco,
e o remolhava em cerveja tíbia em tavernas dos Alpes.
Pelas manhas as tuas tias baixam para tomar banho
em uma praia cenário da Segunda Guerra Mundial.
Mulher estrangeira,
como é que me vêem os teus olhos?
Teu pai destila ameixas e as deixa fermentar,
e em feiras ex-soviéticas vende licor de oitenta graus.
No jardim a tua avó veste kimono branco,
enquanto o sol vermelho se põe entre os ramos dum bonsai.
Mulher estrangeira,
como é que me vêem os teus olhos?
Mulher estrangeira
Enquanto dançamos molham-me as águas do Reno,Manel - Dona Estrangera - http://motolyrics.com/manel/dona-estrangera-lyrics-portuguese-translation.html
entro num tanque russo em Berlim,
espanta-me o teu passado víquingue.
Enquanto nos beijamos entre copas de árvores gigantes,
tua mãe reza a deuses estranhos,
teu pai educa uns elefantes.
Quando fazemos o amor duzentos dançadores otomanos,
giram contentes ao meu redor,
sorriem e batem mãos.
E abraçamo-nos e subo num tranvia amarelo,
passeio entre obras do Barroco,
perco-me na Terra do Fogo.