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Mc Xeg - Evoluçao lyrics
* passou meio milénio e o homem branco,
O autor de tantas grandezas e misérias,
De estragos e proezas,
Não começou ainda a reparar,
Nem moral,nem economicamente,
A imensa ruptura que provocou
Com os seus propósitos...
Terras empobrecidas,
Rastos de cinzas,
Povos arrancados dos seus lugares de origem,
Foram alguns dos acontecimentos dramáticos
Que devem pesar na consciência daqueles
Que ainda não distinguem o bem e o mal,
E governam os destinos de toda a humanidade.*
Sejam bem-vindos ao universo da pobreza e do contraste,
Bandeira a meia haste, pelas vitimas do desastre
Social, cultural, político e económico,
Enquanto uns continuam a acreditar
Num discurso que eu acho cómico.
O homem é atómico, supersónico,
Mas continuam humanos a morrer
Com doenças que têm cura
Já há mais de dez anos.
Antes havia escravatura
Agora há exploração,
Antes havia ditadura,
Agora há corrupção!
Apaga a televisão,
Dá uma volta pela cidade,
Agora volta a acende-la
Diz se o que eu falo não é verdade.
O homem realiza o sonho,
Mas o sonho não realiza o homem,
Nessas lutas pelo poder
Que muitos outros morrem.
A ganancia é de quem tem,
Mas quem ainda não lhe chega
Precisa do que é dos outros,
E quando vê, pega...
Que morra quem morrer
Até ao último juízo,
Sofra quem sofrer
Chorem as mães se for preciso.
Essa é a filosofia
De quem nós dependemos,
São eles que nos comprar a alma
Quando ao diabo a vendemos.
O homem tenta chegar a marte
Enquanto destrói a terra,
Mas quando lá chegar
Também lá haverá guerra.
Vivemos numa era,
Mais metade dos seres humanos
Vivendo é na miséria.
O movimento sai das artérias
Desairando-se na atmosfera,
Conflitos rebentam
Em todos os pontos da esfera.
Religiosos, políticos,
Mas no fundo monetários
O dinheiro comprou o mundo
Venceu todos os revolucionários.
Passado, futuro e presente
É a evolução da mente
Não acredites só naquilo
Que te põem à frente!
Multidões em desespero
Pelos direitos fundamentais,
Só quando a verdade for ditaMc Xeg - Evoluçao - http://motolyrics.com/mc-xeg/evolucao-lyrics.html
Seremos todos iguais!
Passado, futuro e presente
É a evolução da mente
Não acredites só naquilo
Que te põem à frente!
Multidões em desespero
Pelos direitos fundamentais,
Só quando a verdade for dita
Seremos todos iguais!
É amnésia, só pode ser,
Que fez esquecer o passado
Onde homens foram massacrados,
Arrastados como animais.
Feras, retirados de suas terras
Submetidos a guerras mentais,
Retirados dos seus caminhos vitais
Tudo pela sede de poder,
Que leva um ser a dominar,
Violar, castigar outro semelhante,
Imperialismo constante dum povo
Que matou a semente de identidade,
De milhões de humanos.
Africanos,
Vossa fonte de riqueza
Ao longo dos anos,
Tudo para alargar fronteiras,
Tornar verdadeira a hegemonia,
Mas o dia, aqui, é noite!
No coração daquele que caiu mutilado
Do que se veio ensanguentado,
Do que nesta batalha, foi derrotado!
É arre negado, o nível inferior
Aquele que sentiu a verdadeira dor.
Agora suporta o fedor
Daqueles que pedem rigor
Dos que esquematizam pela cor,
Impingindo normas, formas de estar
E de se comportar...
Quem és tu que mandas, desmandas,
É protuberância, que tresandas!
Esse sítio onde andas
Está contaminado
É o lado esquerdo do peito,
Que tens fechado!
Ninguém me obriga,
Não peço que ninguém me siga,
Ninguém liga e desliga o botão da vida!
Não há saída pois entrada não existe,
Cidadão do mundo és, sempre serás!
Era dispensável estarmos constantemente
A pedir paz, paz!
Passado, futuro e presente
É a evolução da mente
Não acredites só naquilo
Que te põem à frente!
Multidões em desespero
Pelos direitos fundamentais,
Só quando a verdade for dita
Seremos todos iguais!
Esmago, estrago, e conquisto,
A verdade escondo e despisto,
Os que procuram saber mais
Desviar as informações, ya,
Dos meus ancestrais.
Até chegar ao dia de hoje,
De tudo o que aconteceu, foge
Da nossa vista!
Mas agora só sobressai aquele que
Da realidade não desista!