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Mind Da Gap - Suic?dio lyrics
I get so much trouble on my mind
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 Refuse to lose!
 No outro dia, eram 5 da manh? na madrugada gelada
 Ouvi chamar por mim numa voz meio assombrada
 N?o o consigo explicar, foi como um s?rio chamamento
 ? tarde no cemit?rio, s? agora ? que me lembro
 O rio corria, como outro dia, bonita a noite seria
 Se n?o tivesse voado pr? v?cuo que a sentia
 Ca? em mim quando senti a ?gua fria, gelada
 Pedi aos anjos da guarda, que atrase a minha fada
 Fado que falo lentamente como c?mara lenta
 Descreve a paisagem que ? minha volta se apresenta
 Gaia dum lado, o sino do mosteiro a espreitar
 Doutro a ribeira, amea?ar, come?ar a chorar
 Flashes repetitivos de epis?dios da minha vida
 Passaram-me diante dos olhos como numa objectiva
 Reflectidas na ?gua, imagens de amigos e inimigos
 Momentos de sorte e azar, como espelhos partidos
 Pensei "porque saltei?", carreguei na pausa, p?e pa tr?s
 Tarde demais! Com o destino n?o h? tratados de paz
 Passados pa tr?s das costas, machados enterrados na terra
 N?o h? tr?gua, partido, n?o h? lei sem regra
 Nas trevas penetrei, caras familiares encontrei
 Sentei-me no meio de gente amiga, improvisei
 Senti movimentos a mais, turbol?ncias anormais
 Tocado fora pelas m?os de arcanjos reais
 Estava em p?rolas de suor, acordei no meu quarto
 Drogado pelo sonho pensei "desta merda tou farto"
 N?o parto, pari ideias pa escrever esta letra
 Cujas raizes est?o ligadas entre a mente e a caneta
 Ser? a minha vida um verso, ou escreve-los a minha vida?
 Ou ser? que na minha realidade tudo se move em poesia?Mind Da Gap - Suic?dio - http://motolyrics.com/mind-da-gap/suic-dio-lyrics.html
 I get so much trouble on my mind
 x4
 Refuse to lose!
 No outro dia sonhei que n?o sonhava, parecia um pesadelo
 Um sonho t?o estranho que eu n?o consigo esquec?-lo
 As minhas m?os j? n?o tocavam, em v?o procuravam
 Os olhos n?o viam enquanto mem?rias se apagavam
 Meu corpo sentia que a mente perdia toda a for?a
 Compreendia agora que a morte seria a minha esposa
 Temia e combatia ainda o estado em que estava
 Restava na alma a esperan?a que o cora?o n?o bombeava
 Gelava na veia, que me apertava o sangue que se cansa
 De dentro para fora, um arrepio frio avan?a
 E p?ra tudo, p?ra, numa calma celestial
 J? n?o h? capacidade de lembrar o trauma inicial
 J? n?o h? vontade, j? n?o se ?, deixa-se de ser
 Assim contado ainda ? mais dificil de entender
 Talvez seja melhor, porque ? s?rdido o m?rbido
 Pois depois n?o faz sentido procurar um antidoto
 Ou a f?rmula de voltar pa tr?s, se algu?m disso for capaz
 Nada se pode fazer, enquanto se viver nada se faz
 Tudo isto pensei cortar, encharcado em suor
 N?o esquecerei o que sonhei, estas palavras sei de cor
 Espero e por onde espero, vou contando tudo
 At? um dia em que a noite trar? o eterno escuro
 Hoje j? n?o durmo, aguento, amanh? descanso
 Evito, vejo, n?o repito este sonho intenso
 I get so much trouble on my mind
 x4
 Refuse to lose!









