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Sérgio Godinho - Mudemos De Assunto lyrics
Andas a? a partir cora?es
como quem parte um baralho de cartas
cartas de amor
escrevi-te eu tantas
?s tantas, aos poucos
?s tantas, aos poucos
eu fui percebendo
?s tantas eu l? fui tacteando
?s cegas eu l? fui conseguindo
?s cegas eu l? fui abrindo os olhos
E nos teus olhos como espelhos partidos
quis inventar uma outra narrativa
at? que um ai me chegou aos ouvidos
e era s? eu a vogar ? deriva
e um animal sempre foge do fogo
e eu mal gritei: fogo!
mal eu gritei: ?gua!
que morro de sede
achei-me encostado ? parede
gritando: Livrai-me da sede!
e o mar inteiro entrou na minha casa
E nos teus olhos inundados do mar
eu naveguei contra minha vontade
mas deixa l?, que este barco a viajar
h?-de chegar ? gare da sua cidade
e ao desembarque a terra ser? mais firme
h? quem afirme
h? quem assegure
que ? depois da vida
que a gente encontra a paz prometida
por mim marquei-lhe encontro na vida
marquei-lhe encontro ao fim da tempestade
Da tempestade, o que se teve em comum
? aquilo que nos separa depois
e os barcos passam a ser um e um
onde uma vez quiseram quase ser dois
e a tempestade deixa o mar encrespado
por isso cuidado
mesmo muito cuidado
que ? fr?gil o pano
que veste as velas do desengano
que nos empurra em novo oceano
fr?gil e resistente ao mesmo tempo
Mas isto ? um canto
e n?o um lamento
j? disse o que sinto
agora fa?amos o ponto
e mudemos de assunto
sim?
Sérgio Godinho - Mudemos De Assunto - http://motolyrics.com/sergio-godinho/mudemos-de-assunto-lyrics.html
Andas a? a partir cora?es
como quem parte um baralho de cartas
cartas de amor
escrevi-te eu tantas
?s tantas, aos poucos
?s tantas, aos poucos
eu fui percebendo
?s tantas eu l? fui tacteando
?s cegas eu l? fui conseguindo
?s cegas eu l? fui abrindo os olhos
E nos teus olhos como espelhos partidos
quis inventar uma outra narrativa
at? que um ai me chegou aos ouvidos
e era s? eu a vogar ? deriva
e um animal sempre foge do fogo
e eu mal gritei: fogo!
mal eu gritei: ?gua!
que morro de sede
achei-me encostado ? parede
gritando: Livrai-me da sede!
e o mar inteiro entrou na minha casa
E nos teus olhos inundados do mar
eu naveguei contra minha vontade
mas deixa l?, que este barco a viajar
h?-de chegar ? gare da sua cidade
e ao desembarque a terra ser? mais firme
h? quem afirme
h? quem assegure
que ? depois da vida
que a gente encontra a paz prometida
por mim marquei-lhe encontro na vida
marquei-lhe encontro ao fim da tempestade
Da tempestade, o que se teve em comum
? aquilo que nos separa depois
e os barcos passam a ser um e um
onde uma vez quiseram quase ser dois
e a tempestade deixa o mar encrespado
por isso cuidado
mesmo muito cuidado
que ? fr?gil o pano
que veste as velas do desengano
que nos empurra em novo oceano
fr?gil e resistente ao mesmo tempo
Mas isto ? um canto
e n?o um lamento
j? disse o que sinto
agora fa?amos o ponto
e mudemos de assunto
sim?