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César Oliveira - A Boa Vista Do Peão De Tropa lyrics
Nos rincões da minha querência arrabaleira conforme a vontade
 Me serve um mate pampa minha nesta vidinha que me destes
 Antes que embeste a novilhada pra o mundo alheio das porteiras
 Saúdo a poeira destas crinas que me arrocinam sujeitando
 E da garupa do cavalo faço um regalo à ventania
 Que na poesia destas léguas tomo por rédeas e conselhos
 Chamo no freio a coisa braba, o tempo é feio, mas que importa
 Quando se engorda na invernada não falta nada, pra quem baba
 De focinho levantado e mais curioso
 A fim de ir pra estância do passo
 Na direção de casa costeando o arvoredo
 O meu desespero porfia co´a tropa
 Fazendo o que gosta ao sul de mim mesmo
 César Oliveira - A Boa Vista Do Peão De Tropa - http://motolyrics.com/cesar-oliveira/a-boa-vista-do-peao-de-tropa-lyrics.html
 E todo bem que havia maneado ao destino
 Divide caminho co´a rês que amadrinha
 O rio que eu não via mimando de sede
 A minha saudade
 Na função dos meus afazeres rememorados conforme a manada
 Vou ressabiando afeito a fadiga às horas mingas de sossego
 Talves melhore durante a sesteada sou por demais igual à campanha
 Tamanha a alma de horizontes ali defronte os cinamomos
 Já não habita a teimosia atropelando o meu rodeio
 Quando me agüento no forcejo pra erguer no laço os caídos
 Não me lastimo nem receio, vou pelo meio do sinuelo
 Tocando mansos os mais ariscos só pelo vício de por quartos
 Cuidar do gado rondando o baio que amanunseio!








