José Afonso - A Morte Saiu à Rua
A Morte Saiu à Rua (José Afonso) A morte saiu à rua num dia assim
Naquele lugar sem nome pra qualquer fim
Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue dum peito aberto sai O vento que dá nas canas do canavial
E a foice duma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igualJosé Afonso - A Morte Saiu à Rua - http://motolyrics.com/jose-afonso/a-morte-saiu-a-rua-lyrics-english-translation.html
Só olho por olho e dente por dente vale
À lei assassina à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas duma nação.
José Afonso - Death Stepped out on the Street One Day (English translation)
Death stepped out on the street one day
In that place that was named for nothing
A ruby-red drop, on the pavement, falls
And a river of blood flows from an open breast.
The wind that blows through the reeds
And the scythe of a reaper woman of Portugal
And the sound of the anvil, like a clarinet from the sky
Are spreading the news that the painter is dead.
Your blood, Painter, calls equally for a deathJosé Afonso - A Morte Saiu à Rua - http://motolyrics.com/jose-afonso/a-morte-saiu-a-rua-lyrics-english-translation.html
Only an eye for an eye and a tooth for a tooth matter
That murderous law, the death that killed you
Your body belongs to the land that is you.
Here, therefore, we swear tooth for tooth
That one-day those who laugh last will laugh best
At the turn in the road there are holes in the ground
And from them all of them will grow the roses of a nation.
(translated from the Portuguese by Phil Meyler)