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César Oliveira - As Volteadas De Uma Estância lyrics
Ainda nem rompeu a aurora
 Nos confins do firmamento
 E já se vê o movimento
 Da indiada arrastando espora
 Então parece que as horas
 Passam mais desapercebidas
 E as ansiedades da vida 
 Pedem boca de algum jeito
 Quando um piazito abre o peito
 Na volta da recolhida
 É onde se agarra um quebra
 Que tenha sangue nos olhos
 Pois um covarde se achica 
 Quando um malo se embodoca
 Aos gritos de vir a frente
 A cavalhada entra em forma
 E o índio que sabe as normas
 Não refuga o que lhe toca
 Um par de roseta grande
 Um sombreiro requintado
 Um tirador de vaqueta
 E uma gana por semblante
 Morrer, mas morrer peleando
 Jamais frouxá o garrão
 Com a pampa no coração
 E as inquietudes por diante
 Nas recorridas de campoCésar Oliveira - As Volteadas De Uma Estância - http://motolyrics.com/cesar-oliveira/as-volteadas-de-uma-estancia-lyrics.html
 Até mesmo num aparte
 Balanceando nos fiadores
 Ou amadrinhando um potro
 Porque o flerte é companheiro
 Parceiro dia após dia
 Sempre que o galo anuncia
 Que veio no rastro do outro
 Assim desponta no passo
 A novilhada dos fundo 
 Pedindo boca pro mundo
 O ponteiro ganha espaço
 Se agranda num "cavajaço"
 No rodeio bate guampa
 Na culatra outra estampa
 Estrala um relho de braça
 E a cuscada se adelgaça
 Quando atropela nas pampa
 As volteadas de uma estância
 Castigam a alma de um guapo
 Pois lombo cavalo não é bem o que se acha
 Mas um taura que se anima
 Terceia por essas léguas
 Virando a boca da égua
 Num grito de vai ou racha
Um par de roseta grande...
Nas recorridas de campo...








