Carminho - Carta a Lisboa
Tal qual o velho Tejo e as águas p'ra depois,
Aqui me tens na espera de quem partiu de mim.
Em ti Lisboa, eu vejo as horas de nós dois
E sei não ser quem era num tempo antes do fim. Como eu, barcos parados cansados deste mar,
Ocultam liberdades na frágil luz das velas
Que às mãos doutros recados que o vento quis roubar
Perderam-se as saudades, fecharam-se as janelas. Assim vivo comigo num rio de mim para mim.Carminho - Carta a Lisboa - http://motolyrics.com/carminho/carta-a-lisboa-lyrics-english-translation.html
Maiores os dias de hoje, são menos que outros dias
Talvez por ser abrigo d'alguém que antes do fim
Me chega e que me foge, deixando as mãos vazias. E há tanto por dizer nas linhas desta dor
Que a voz do que magoa confunde-me o desejo
Aqui espero por ter o rio do meu amor
Correndo em ti, Lisboa, tal qual o velho Tejo.
Carminho - Letter to Lisbon (English translation)
Just like the old Tagus and the waters since
Here I am waiting for the one who left me.
In you Lisbon I see the times of the two of us
And I don't know who was who in a time before the end.
Like me, boats still, tired of this sea,
Conceal freedoms in the fragile light of the sails
That in the hands of other messages that the wind wanted to steal
Lost the longing, closed the windows.
So I live with myself in the river of myself.Carminho - Carta a Lisboa - http://motolyrics.com/carminho/carta-a-lisboa-lyrics-english-translation.html
What is more, todays are less than other days
Perhaps by being sheltered, that before the end
I have enough and I rush away empty handed.
And there is so much to say in the lines of this pain
That the voice that aggrieves, confuses me, the desire
To which I hope to have the river of my love
Running in you, Lisbon, just like the old Tagus.