Amalia Rodrigues - Entrega
Descalça venho dos confins da infância
Que a minha infância ainda não morreu.
Atrás de minha infância, ainda a distância,
Menino Deus, Jesus da minha infância,
Tudo o que tenho, e nada tenho, é teu Venho da estranha noite dos poetas,
Noite em que o mundo nunca me entendeu
Vê trago as mãos vazias dos poetas.
Menino Deus, amigo dos poetas,
Tudo o que tenho, e nada tenho, é teu Feriu-me um dardo, ensanguentei as ruasAmalia Rodrigues - Entrega - http://motolyrics.com/amalia-rodrigues/entrega-lyrics-italian-translation.html
Onde o demónio em vão me apareceu.
Porque as estrelas todas eram tuas
Menino irmão dos que erram pelas ruas
Tudo o que tenho, e nada tenho, é teu! Quem te ignorar ignora aos que são tristes
Ó meu irmão Jesus, triste como eu
Ó meu irmão, menino de olhos tristes,
Nada mais tenho além dos olhos tristes
Mas o que tenho, e nada tenho, é teu!
Pedro Homem de Mello (1904-1984)
Amalia Rodrigues - Resa (Italian translation)
Vengo scalza dai confini dell'infanzia
Chè la mia infanzia non è ancora morta.
Dietro la mia infanzia, ancora distante,
Bambino Dio, Gesù della mia infanzia,
Tutto quel che ho, e non ho niente, è tuo.
Vengo dalla strana notte dei poeti,
Notte in cui il mondo non mi ha mai compreso
Vedi, ho le mani vuote dei poeti,
Bambino Dio, amico dei poeti,
Tutto quel che ho, e non ho niente, è tuo.
Mi ferì un dardo, insanguinai le stradeAmalia Rodrigues - Entrega - http://motolyrics.com/amalia-rodrigues/entrega-lyrics-italian-translation.html
Dove il demonio invano mi apparì,
Perchè le stelle erano tutte tue,
Bambino fratello di chi vaga per le strade,
Tutto quel che ho, e non ho niente, è tuo.
Chi ti ignora, ignora coloro che sono tristi,
O mio fratello Gesù, triste come me
O mio fratello, bambino dagli occhi tristi,
Non ho più niente oltre agli occhi tristi.
Ma quel che ho, e non ho niente, è tuo.